(...) viajar, à semelhança de escrever ou guerrear, é um frívolo segundo de desabafo; é uma meditação e um descanso. É viver de ideias novas, porque nunca estancam. Uma viagem é uma obra por fazer. É como uma vida inteira, em ponto pequeno.
Viajar é ser um pouco vento, participar da sua magia microscópica. Por isso, chegar à casa do vento e assistir à sua partida apressada em todas as direcções é um encadeamento de momentos que pode decifrar o porquê de os elementos serem deuses, e o Homem, o agente electrificado com suficiente voltagem para o compreender.
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