Vivemos da memória, que é a imaginação do que morreu; da esperança, que é a visão no que não existe; do sonho que é a figuração do que não pode existir. Nesta trindade de vácuo.
PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p.16.
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