A luz do dia tinha feito surgir no meu espírito uma multidão de pensamentos inteiramente novos e diversos daqueles que me haviam ocupado durante a noite. Há pensamentos que não vivem senão no silêncio e na sombra, pensamentos que o dia desvanece e apaga; há outros que só surgem ao clarão do Sol.
QUEIRÓS, Eça de, ORTIGÃO, Ramalho, O Mistério da estrada de Sintra, Lisboa, Sociedade Editora de Livros de Bolso, 2010, p. 52.
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