Preciso de tempo e digo isto para me enganar. Como pode um homem precisar de tempo quando ele é tão exterior a nós, tão inexorável e impiedoso que se vive sem o podermos controlar, nem parar, nem acelerar? Somos este grande paradoxo. Desejamos a ucronia e a utopia e não podemos viver sem um tempo e sem um lugar.
FLORES, Francisco Moita, Mataram o Sidónio!, Alfragide, Leya, 2014, p. 48.
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