Os sonhos não devem ser revelados. Dá azar contar os sonhos. Os sonhos pertencem a quem sonha. É a única coisa que ninguém pode roubar aos outros. Talvez seja por isso que os sonhos não têm voz: receiam que os usurpem.
BAPTISTA-BASTOS, Armando, As bicicletas em Setembro, Porto, Edições ASA, 2007, p. 96.
Sem comentários:
Enviar um comentário