Nascemos para o
sono,
Nascemos para o
sonho.
Não foi para
viver que viemos sobre a terra.
Breve apenas
seremos erva que reverdece:
Verdes os
corações e as pétalas estendidas.
Porque o corpo é
uma flor muito fresca e mortal.
HELDER, Herberto, Nascemos para o
sono, O Bebedor nocturno – poemas mudados para português, Lisboa, Assírio &
Alvim, 2010, p. 65.
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