terça-feira, 2 de julho de 2019

Beleza da solidão



Era tanta a beleza da solidão contemplada, despegava-se das serranias tanta calma e tanta vida, os horizontes pediam-lhe uma concentração tão forte dos sentidos e uma dispersão tão absoluta deles, que os olhos como que lhe abandonavam o corpo e se perdiam na imensidão.
Viajar com Miguel Torga, Guimarães, Opera Omnia, 2015, p. 20.

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