... para todos, o sentido da vida, o valor da vida e a relação com a morte eram completamente diferentes dos conceitos actuais do Ocidente. Os homens da Idade dos Descobrimentos ainda não pensavam na própria existência como um usufruto individual, mas como um bem colectivo. O preço de cada vida não era um valor subjectivo que cada pessoa atribuía a si mesma, mas um recurso objectivo reinvidicado pela comunidade. Um abandono quase sacrificial animava estas almas.
CADILHE, Gonçalo, Nos passos de Magalhães - Uma biografia itinerante, Cruz Quebrada, 2.ª edição, Oficina do Livro, 2008, p. 96.
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