Já tivemos a Idade do Gelo, a Idade da Pedra e a Idade do Ferro, agora estávamos na Idade do Ódio, com focos permanentes de incompreensão dinamizados de raivas e intolerâncias. A família é contestada, a cultura e a arte são fúteis. O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Substituiu-se o "ser" pelo "ter": ser generoso, humildade e honesto, foi substituído pelo ter um bom carro, uma casa de luxo e tecnologia de ponta.
RUIVO, Alice, Passei, parei, deixei-te um beijo, Porto, Seda Editora, 2014, p. 134.
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