Montemor-o-Novo
terça-feira, 28 de novembro de 2017
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Igreja de Santos-o-Velho
Sobre os vestígios de um presumível templo tardoromano do século IV,
dedicado aos santos mártires Veríssimo, Máxima e Júlia, foi edificada
nova igreja em 1147. Mas são as intervenções de 1696 pelo arq. João
Antunes - torres sineiras, frontespício e púlpito - e as obras de
restauro em 1861 e 1876 que lhe conferiram o perfil que hoje conhecemos.
Na capela-mor profunda, evidencia-se a pedra de armas dos
marqueses de Abrantes, os quais cederam o terreno para a construção da
capela-mor, ficando com acesso às tribunas laterais da mesma através do
seu palácio contíguo ao templo. Por sua vez, no altar-mor observa-se
sobre o trono as imagens dos 3 padroeiros da igreja.
Fonte: http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/igreja-de-santos-o-velho
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
O feitiço da boca é o silêncio
O feitiço da boca é o silêncio. (...) Não se pode criticar o poder sozinho (...) Se quisesse garantir o pão da família, devia ser um cidadão normal, nada de utopias. Foi por criticarem os reis que João Baptista e Thomas More perderam as cabeças, ambos, em épocas diferentes. As épocas mudam, mas a essência do poder é conservadora. Permanece intacta. A sociedade progride tecnologicamente, mas a verdadeira natureza humana, racionalmente construída na etapa da hominização, encontra-se irreversivelmente perdida.
MENDONÇA, José Luís, O reino das casuarinas, Alfragide, Editorial Caminho, 2014, p. 253.
domingo, 19 de novembro de 2017
sábado, 18 de novembro de 2017
Estradas do Alentejo
A caminho do Sobral da Adiça |
Há quem se canse de percorrer as estradas intermináveis e lisas desse
latifúndio sem relevos. Há quem adormeça de tédio a olhar a uniformidade da sua
paisagem, que no inverno se veste dum pelico castanho e no verão duma croça
madura. Que é parda mesmo quando o trigo desponta e loura mesmo quando o
ceifaram.
TORGA, Miguel, Portugal, Alfragide, 10.ª edição, Leya, 2015, p. 84.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
O mundo mata
O mundo mata, desagrega, põe um homem a discutir consigo mesmo e com ninguém. A mão invisível está a destruir a harmonia do homem com o homem.
É perigoso estar sentado numa esplanada. Perigoso passear. Perigoso estar acordado. Perigoso adormecer.
ALEGRE, Manuel, Tudo é e não é, Alfragide, Publicações D. Quixote, 2013, p.76.
domingo, 12 de novembro de 2017
Das imperfeitas não falam, como se não existissem, e das muito feias só falam por troçar.
FERRO, Rita, Só se morre uma vez - Diário 2, Alfragide, D. Quixote, 2015, p.151.
sábado, 11 de novembro de 2017
Choro
E uma saudade densa caiu-me, como um peso, na alma. E chorei longamente, um choro recolhido, só choro para mim. Chorei quanto pude, até que a noite foi minha irmã e eu fui irmão da noite, um diante do outro, calados e de mão dadas.
FERREIRA, Vergílio, Manhã submersa, Amadora, 11.a edição Livraria Bertrand, 1954, p. 30.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
A Grande Guerra num Museu Português
No Museu do Combatente de Lisboa, em Belém, existem várias recriações do ambiente vivido nas trincheiras em França pelos soldados portugueses. Ao estarmos a celebrar os 100 anos que passaram sobre esta guerra horrível deveriam existir mais iniciativas no país sobre este tema. O site sobre as comemorações não chega a todos...
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
terça-feira, 7 de novembro de 2017
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