A caminho do Sobral da Adiça |
Há quem se canse de percorrer as estradas intermináveis e lisas desse
latifúndio sem relevos. Há quem adormeça de tédio a olhar a uniformidade da sua
paisagem, que no inverno se veste dum pelico castanho e no verão duma croça
madura. Que é parda mesmo quando o trigo desponta e loura mesmo quando o
ceifaram.
TORGA, Miguel, Portugal, Alfragide, 10.ª edição, Leya, 2015, p. 84.
Sem comentários:
Enviar um comentário