Caminho e sinto-me em casa. E ao mesmo tempo estrangeiro. Estou e não estou. Conheço e não conheço. Sei e não sei para onde vou. E de repente tenho medo de que a avenida não tenha fim e não me leve a lado nenhum. Já não sei onde estou. Nem pensar em virar à esquerda ou à direita. apesar de tudo seguir em frente, para o indefinido, para o incerto, para Nenhures.
ALEGRE, Manuel, Tudo é e não é, Alfragide, Publicações D. Quixote, 2013, p.83.
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