Não sei de amor
senão o amor perdido
O amor que só se
tem de nunca o ter
Procuro em cada
corpo o nunca tido
E é esse que não
pára de doer.
Não sei de amor
senão o amor ferido
De tanto te
encontrar e te perder
Não sei de amor
senão
ALEGRE, Manuel,
Livro de português errante, Lisboa,
Publicações D. Quixote, 2001, p. 53.
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