Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são.
PESSOA, Fernando, Palavras do Livro do Desassossego, Vila Nova de Famalicão, Edição Libório Manuel Silva, 2013, p. 51.
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