Rio Douro |
Nas
margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do
leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre. Em íngremes socalcos,
varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às
janelas.
Viajar com Miguel Torga, Guimarães, Opera Omnia, 2015, p. 57.
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