Na minha visita ao Zoo de Lisboa vi um bando de pelicanos a dormitar a sua sesta. Os Pelicanos são um género de grandes aves aquáticas que compõem a família Pelecanidae. São caracterizados por um longo
bico e uma grande bolsa na garganta, utilizada para capturar presas e
drenar a água do conteúdo recolhido antes de engolir. A maioria tem
plumagem pálida, porém ocorrem também penas negras, cinzentas, castanhas
e róseas. O bico, a bolsa e a pele facial nua adquirem cores vivas na
época reprodutiva. As oito espécies de pelicanos vivos têm uma
distribuição global irregular, variando latitudinalmente dos trópicos
para a zona temperada, embora estejam ausentes do interior da América do
Sul e das regiões polares e do oceano aberto. Assim como a maioria das
aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, excepto na Antártida.
Os pelicanos frequentam as águas interiores e costeiras, onde se
alimentam principalmente de peixes, capturando-os na superfície da água
ou perto dela. Viajam em bandos e caçam cooperativamente. Quatro
espécies de plumagem branca tendem a se aninhar no chão, e quatro
espécies de plumagem marrom ou cinza nidificam principalmente em
árvores. A relação entre pelicanos e pessoas tem sido frequentemente
controversa. As aves foram perseguidas devido à sua concorrência com a
pesca comercial e recreativa. Suas populações caíram devido à destruição
de habitats, perturbação e poluição ambiental, e três espécies são de
interesse de conservação. Eles também têm uma longa história de
significado cultural na mitologia e na iconografia cristã e heráldica.
Na Europa medieval, considerava-se o pelicano um animal especialmente
zeloso com seu filhote, ao ponto de, não havendo com que o alimentar,
dar-lhe de seu próprio sangue. Seguiu-se, então, que o pelicano tornou-se um símbolo da Paixão de Cristo e da Eucaristia. Ele compunha os bestiários como símbolo de auto-imolação além de ter sido utilizado na Heráldica (um pelicano em piedade).
Esta lenda, talvez, surgiu porque o pelicano costumava sofrer de uma
doença que deixava uma marca vermelha em seu peito. Em outra versão,
explica-se que o pelicano costumava matar seus filhotes e, depois,
ressuscitá-los com seu sangue, o que seria análogo ao sacrifício de
Jesus.
Fonte: Wikipédia
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