segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Estamos nus

 

As imagens transbordam fugitivas

E estamos nus em frente às coisas vivas.

Que presença jamais pode cumprir

O impulso que há em nós, interminável,

De tudo ser e em cada flor florir?

 

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner, Obra do mar, Caminho, 5.ª edição, 2005, p. 59.

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