Como dizer-te, meu amor, somos feitos da poeira das estrelas
Matéria de antiquíssima construção amorosa
Por isso olho-te
Porque olhar-te é tocar a alma crepuscular da noite
conter no peito o inútil gesto
soprar no sangue o coração tardio
RIBEIRO, Rui Casal, Escrever a água, Lisboa, Edições Colibri, 2018, p. 84.
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