Pelourinho
de gaiola quadrangular, com soco octogonal de quatro degraus e fuste
octogonal, possui capitel tronco-piramidal de secção octogonal invertido,
suportando gaiola coberta por cúpula facetada rematada ao centro e nos
ângulos por florões.
De acordo com o testemunho de alguns autores, o actual pelourinho
aproveita ainda a coluna quinhentista octogonal, ou parte desta, e
algumas cantarias avulsas. O monumento
manuelino foi levantado na antiga Rua da Praça, hoje Largo do
Pelourinho, onde a réplica se encontra igualmente na actualidade, embora
não tenha sido sempre assim.
Quando as pedras foram remontadas, em 1939
- 40, o pelourinho passou a levantar-se diante do edifício dos Paços do
Concelho, onde ficou até 1996, data na qual regressou à primeira
localização. Consta de um soco formado por três degraus oitavados, de
parapeito, o primeiro destes ficando semi-enterrado na calçada; sobre
este soco ergue-se o fuste oitavado, assente num paralelepípedo ainda
octogonal, de faces lisas. O fuste é rematado por uma gaiola, pequena
peça de arquitectura de planta oitavada, vazada em quatro faces por
aberturas em arco redondo, e integrando micro-contrafortes cilíndricos,
rematados por florões, nas faces intermédias. Assenta num capitel em
forma de cúpula invertida, de oito faces.
O conjunto é coroado por uma
cúpula rematada em florão, sobre o qual se fixa uma cruz em ferro com
bandeirola. A reconstituição data da mesma altura em que outros
pelourinhos do país foram feitos de novo ou recolocados nos locais
originais, participando de um entusiasmo revivalista que servia
igualmente a vontade de afirmação dos municípios.
Fonte: http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=2472 e http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74846/
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