sábado, 19 de novembro de 2016

Aqueduto

Do alto da Quinta do Rouxinol, o Aqueduto das Águas Livres parece da nossa altura. Vai-se-lhe a gigantesca imponência e sobra um traçado fino e elegante. Parece nascer da ribeira para vir abraçar Campolide e Monsanto, e os arcos, uns redondos, outros em ogiva, assentam em colunas tão esguias que parecem frágeis, enquanto os lanternins se destacam como sentinelas que vigiam a água que por ali escorre para matar a sede de Lisboa.

FLORES, Francisco Moita, Segredos de Amor e Sangue, Alfragide, Casa das Letras, 2.ª edição, 2014, p. 205.

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