A casa está povoada de memórias acumuladas ao longo dos anos e dos golpes da vida. Às vezes, é um bocado difícil não ter de as enfrentar e não sentir desconforto nisso, mas depois de bem pensar no assunto, concluí que, sem dúvida, é a casa que conta, é ela o centro do mundo. As pessoas podem passar ou morrer, mas outros amarão as coisas que foram minhas, como deixou escrito, para nos ensinar, quem mais amou esta casa.
TAVARES, Miguel Sousa, Não se encontra o que se procura, Lisboa, 2.ª edição, 2015, p.163.
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