A escrita ensina-nos e convoca-nos à responsabilidade de entender que estar vivo não é um acaso inútil nem um almoço grátis. Toda a criação artística, de que a escrita faz parte, é uma responsabilidade indeclinável e não somente um dom para autocontemplação. Escrevemos para celebrar a vida, não para resgatarmos a própria morte; escrevemos para os outros, não para nós próprios.
TAVARES, Miguel Sousa, Não se encontra o que se procura, Lisboa, 2.ª edição, 2015, p. 15.
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