O céu continua
preso à voragem do suão, um céu de prata, enxovalhado pelo cisco duma trovoada
serôdia que não tarda em chegar… Quer-se sorver o ar e as pernas vacilam.
Morrem os corpos, num abandono. Que grande calor, caramba!
SILVA, Antunes
da, Suão, Livros Horizonte, Lisboa, 7.ª Edição, 1985, p. 44.
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