segunda-feira, 31 de outubro de 2016
sábado, 29 de outubro de 2016
Martinho da Arcada
Estar no Martinho - revela inspiração, divindade interior, lirismo e política crítica. Ó Lisboa, tu não tens caracteres, tens esquinas!
QUEIROZ, Eça de, Lisboa, Crónicas e cartas, Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 19.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Tu és como um cardo
Toino, tu és como o cardo: cresce em locais rochosos, terrenos barrentos, mas, a seu tempo, dá aquela flor lindíssima de cor violeta em forma ovada.
RUIVO, Alice, Passei, parei, deixei-te um beijo, Porto, Seda Publicações, 2014, p. 71.
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
terça-feira, 25 de outubro de 2016
Candeeiro
Há uma iluminária pública moderna em Odemira, que enaltece o enquadramento urbanístico!!!
(Rua Serpa Pinto)
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
Igreja de N.a Sra da Conceição, Alcantarilha
A
igreja paroquial de Alcantarilha, de Nossa Senhora da Conceição,
construída no século XVI, é o principal monumento da Vila de Alcantarilha, classificado
como Imóvel de Interesse Público.Este templo está ligado à minha família porque foi aqui que o meu avô paterno foi baptizado!!
De planta longitudinal de três naves, o templo é dominado, principalmente, pelos estilos manuelino e barroco. Exteriormente, a fachada principal, com embasamento proeminente, tem três panos, marcados por pilastras. No central abre-se o portal, com volutas nas extremidades das ombreiras e com um frontão curvo. Superiormente, o muro é rasgado e forma três registos rematados por um pequeno cupulim. O alçado posterior é ocupado por uma construção moderna, para serviços da paróquia. O retábulo rococó, de talha dourada e policromada, de três eixos, com tribuna central, contem um trono de três degraus, ladeado por duas mísulas contendo imaginária.
No altar-mor está a imagem da Padroeira, que se destaca no interessante espólio de arte sacra do templo. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, em madeira, esculpida no século XVIII por um autor desconhecido, mede 115 cm por 47 cm. Esta imagem representativa de Santa Maria, coroada, é deveras extraordinária. Tem no olhar uma profunda expressão de diálogo com o Além; um olhar vivo, um enigmático sorriso, o rosto levantado mas a cabeça ligeiramente inclinada para a esquerda: o lugar do Seu Imaculado coração. A expressão do rosto é arrebatadora: taumaturgo e metafísico, porém humano. O artista soube dar-Lhe um ar de pureza e divindade que envolve o ambiente como uma estranha luz auxiliada pela talha dourada barroca do altar que Lhe serve de cenário. Não tem, como Outras, o Menino nos braços; as mãos juntam-se em humilde acto de oração. A luz acentua-se no branco do vestido, encandeando o manto azul, ornamentado com motivos florais, com o forro em rosa que sobressai na dobra sobre o braço esquerdo, descendo - com o vestido - sobre a meia-lua que tem sob os pés e três cabeças erguidas de anjos rechonchudos que parecem seguir o olhar de Nossa Senhora, como se vislumbrassem a presença de Deus, sem receio da serpente que se enrola nos seus pescoços.
Do património sacro da matriz, destacam-se ainda as
imagens de Santa Ana e o Senhor Crucificado, ambas do século XVII; São
Pedro, Arcanjo São Miguel, Santo António, outro Senhor Crucificado,
todos do século XVIII; o arcaz da sacristia, do século XVIII; o retábulo
da capela do Santíssimo Sacramento e São Luís, ambos do século XIX;
Nossa Senhora da Saúde, dos séculos XIX-XX; Menino Jesus, inícios do
século XX. Refira-se ainda o baptistério, decorado com interessantes
azulejos e uma sumptuosa pia baptismal.
A torre da igreja avista-se por entre as ruelas
estreitíssimas de Alcantarilha. Construída em 1848, é recolhida na
fachada, à direita do observador. Tem quatro sinos: o maior tem uma
cruz, a imagem e o nome de Nossa Senhora da Conceição; diz que foi feito
em Lisboa por António Manuel Santareno, "na fabrica da Rva Avgvsta no
Anno de 1847". O segundo é novo, de 1937; apresenta uma cruz e uma
custódia. O terceiro tem a imagem de Nossa Senhora do Carmo; foi feito
em Lisboa por José Domingues da Costa, em 1795. O quarto tem uma cruz. Das várias alterações que o templo sofreu,
nomeadamente após o terramoto de 1755, salienta-se a construção do coro,
para cujas obras foi solicitado, em 1876, um subsídio ao rei D. Luís.
Igreja Matriz de Alcantarilha do séc. XVI, com Capela-mor do estilo Manuelino.
Fonte: http://www.jf-alcantarilha.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=80&Itemid=128
Subscrever:
Mensagens (Atom)