O Velho do Restelo da epopeia, o melhor símbolo até hoje concebido do
Portugal de courelas e de ovelhas, vive ainda na pele do homem que nos nossos
dias desce da Estrela, do Marão e da Peneda, pernoita na Mouraria, e amanhece
com um travo a carne cosmopolita e venal, a fado, a volúpia de maresia e de
Oriente.
TORGA, Miguel, Portugal, Alfragide, 10.ª edição, Leya, 2015, p. 79.
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