Bernardo Sá Nogueira Figueiredo, depois Marquês de Sá de
Bandeira, nasceu em Santarém, em 1795 e morreu em Janeiro de 1876.
Brilhante militar e político português. Apesar de logo em, 1810, ter
assentado praça, retomou os seus estudos superiores em Portugal,
Inglaterra e França.
Em 1828 assume-se como liberalista, opondo-se aos
miguelistas, sendo obrigado a fugir para os Açores, regressando, mais
tarde, com o desembarque no Mindelo. Em 1829, como governador militar do
Porto, participa na batalha do Alto da Bandeira, no Cerco do Porto onde
por infortúnio, perde um braço. Após esta batalha recebe o título
nobiliárquico com o mesmo nome.
Foi várias vezes ministro da Marinha,
chefe do Governo Setembrista e, em 1851, presidente do Conselho
Ultramarino. Responsável pela abolição da escravatura e pela organização
do governo oficial. Em 1865, D. Pedro V nomeia-o chefe do Governo,
regressando, de 1868-1870 ao Ministério da Marinha.
Este monumento situado na praça com o mesmo nome do marquês, está localizada no centro de Santarém, sendo da
autoria do escultor italiano Giovanni Ciniselli e o traçado
arquitéctonico, de Germano José de Sales. Foi inaugurado em 1884, onde é
retratada toda a sua vida, representando-o com o braço amputado, tendo
ao pé um símbolo das colónias, louvando o seu empenho em vida. No
pedestal estão representados dois grupos alegóricos, retratando os
feitos militares do marquês. Ao lado do pedestal estão dois leões em
bronze. A figura feminina surge com dois significados diferentes: na
parte posterior da estátua está a História e, em baixo, uma mulher
representando o continente africano, recordando o estadista que terminou
com o tráfico de escravos.
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