Viver é ser
outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje
o mesmo que ontem não é sentir – é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje
o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.
Bernardo Soares – Páginas do livro do Desassossego, Lisboa, Ática, 2009, p. 35.
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