A construção do chafariz,fronteiro ao Palácio Alvor (Museu Nacional de
Arte Antiga), originou um verdadeiro trabalho de reorganização
urbanística, com o desenho de uma nova praça, planeada pelo arq.
Reinaldo Manuel dos Santos, em 1774. Implantado harmoniosamente no Largo
do Dr. José de Figueiredo, surge rodeado por um pequeno muro, que
define 3 dos seus lados, sendo o quarto definido pelo palácio, servindo
simultaneamente de suporte às ruas laterais e acompanhando o declive do
terreno. Classificado como Imóvel de Interesse Público, traduz uma
arquitectura civil de equipamento, barroca. Alinhado com o portal nobre
do palácio, o chafariz, em mármore branco e rosa, é composto por uma
bacia de recepção de águas circular, assente sobre uma escadaria,
também,circular, intercalada por 2 tanques, destinados a bebedouros dos
animais, e encimada por uma caixa de água, em forma de jarrão lobulado
em 4 faces curvas, salientes e reentrantes, das quais a água jorra a
partir de 4 carrancas. A coroar este conjunto surge um grupo escultórico
alegórico, da autoria de António Machado, que representa Vénus ladeada
pelo Cupido e por um golfinho, fazendo alusão ao Amor e à Água. Este
chafariz, em 1823, era abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres através
da Galeria das Necessidades.
Fonte: http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/chafariz-das-janelas-verdes
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