O Museu Nacional do Azulejo tem por missão recolher, conservar,
estudar e divulgar exemplares representativos da evolução da Cerâmica e
do Azulejo em Portugal, promovendo as boas práticas de Inventariação,
Documentação, Investigação, Classificação, Divulgação, Conservação e
Restauro da Cerâmica e, muito em especial, do Azulejo. Integra também a
missão do MNAz a salvaguarda patrimonial da igreja e dos demais
espaços do antigo Mosteiro da Madre de Deus.
O MNAz procura constituir-se como referência nacional e internacional,
seja pela especificidade das suas colecções e dos seus espaços
musealizados, seja pela excelência dos conhecimentos que lhe compete
produzir e apoiar.
O Centro das suas actividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que
deve constituir-se como entidade de referência e apoio à formação
académica e profissional, à investigação científica e tecnológica nas
áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades
públicas e privadas que tutelam patrimónios construídos com
revestimentos cerâmicos, por todo o país.
Através das suas actividades, o museu dá a conhecer a história do
Azulejo em Portugal procurando chamar a atenção da sociedade para a
necessidade e importância da protecção daquela que é a expressão
artística diferenciadora da cultura portuguesa no mundo: o Azulejo.
Com o objectivo de realizar uma exposição comemorativa dos 500 anos do
nascimento da Rainha D, Leonor a Fundação Calouste Gulbenkian custeou as
despesas com grandes obras de restauro, designadamente, no claustro e
pinturas, da Igreja da Madre de Deus.
No ano de 1957 iniciaram-se
os trabalhos preparatórios tendo-se considerado dever classificar todo o
conjunto como Monumento Nacional, e por despacho ministerial de
homologação no dia 12 de Novembro de 1957, ficou determinado a sua
integração no Museu Nacional de Arte Antiga através de orientações
políticas específicas de salvaguarda patrimonial.
Quando, no dia
7 de Janeiro de 1958, a exposição terminou, os edifícios foram
entregues à tutela daquele museu, tendo sido logo levantada a questão de
aproveitamento dos espaços para a instalação de um Museu do Azulejo.
Procedeu-se à transferência dos azulejos para a Madre de Deus, tendo-se
ocupado da montagem e organização o Engenheiro João Miguel dos Santos
Simões, vogal efectivo da Academia Nacional de Belas Artes, responsável
pela Brigada de Estudos de Azulejaria da Fundação Calouste Gulbenkian e
conservador-ajudante do Museu Nacional de Arte Antiga.
O Decreto-Lei nº 404/80, de 26 de Setembro, concedeu ao Museu do Azulejo
a emancipação, tornando-o Nacional e autonomizando-o em relação ao
Museu Nacional de Arte Antiga, do qual constituía um anexo desde 18 de
Dezembro de 1965.
Um museu único no mundo pela sua colecção (que explica maravilhosamente a evolução desta arte) inserido num belo convento, com uma igreja maravilhosa. Há muito que ambicionava visitar este espaço que apenas tem por defeito estar um pouco descentralizado em Lisboa.
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