terça-feira, 25 de junho de 2019

Museu do Azulejo



O Museu Nacional do Azulejo tem por missão recolher, conservar, estudar e divulgar exemplares representativos da evolução da Cerâmica e do Azulejo em Portugal, promovendo as boas práticas de Inventariação, Documentação, Investigação, Classificação, Divulgação, Conservação e Restauro da Cerâmica e, muito em especial, do Azulejo. Integra também a missão do MNAz a salvaguarda patrimonial da igreja e dos demais espaços do antigo Mosteiro da Madre de Deus.

O MNAz procura constituir-se como referência nacional e internacional, seja pela especificidade das suas colecções e dos seus espaços musealizados, seja pela excelência dos conhecimentos que lhe compete produzir e apoiar.
O Centro das suas actividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que deve constituir-se como entidade de referência e apoio à formação académica e profissional, à investigação científica e tecnológica nas áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades públicas e privadas que tutelam patrimónios construídos com revestimentos cerâmicos, por todo o país.

Através das suas actividades, o museu dá a conhecer a história do Azulejo em Portugal procurando chamar a atenção da sociedade para a necessidade e importância da protecção daquela que é a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa no mundo: o Azulejo.

Com o objectivo de realizar uma exposição comemorativa dos 500 anos do nascimento da Rainha D, Leonor a Fundação Calouste Gulbenkian custeou as despesas com grandes obras de restauro, designadamente, no claustro e pinturas, da Igreja da Madre de Deus.

No ano de 1957 iniciaram-se os trabalhos preparatórios tendo-se considerado dever classificar todo o conjunto como Monumento Nacional, e por despacho ministerial de homologação no dia 12 de Novembro de 1957, ficou determinado a sua integração no Museu Nacional de Arte Antiga através de orientações políticas específicas de salvaguarda patrimonial.

Quando, no dia 7 de Janeiro de 1958, a exposição terminou, os edifícios foram entregues à tutela daquele museu, tendo sido logo levantada a questão de aproveitamento dos espaços para a instalação de um Museu do Azulejo.


Procedeu-se à transferência dos azulejos para a Madre de Deus, tendo-se ocupado da montagem e organização o Engenheiro João Miguel dos Santos Simões, vogal efectivo da Academia Nacional de Belas Artes, responsável pela Brigada de Estudos de Azulejaria da Fundação Calouste Gulbenkian e conservador-ajudante do Museu Nacional de Arte Antiga.

O Decreto-Lei nº 404/80, de 26 de Setembro, concedeu ao Museu do Azulejo a emancipação, tornando-o Nacional e autonomizando-o em relação ao Museu Nacional de Arte Antiga, do qual constituía um anexo desde 18 de Dezembro de 1965.


Um museu único no mundo pela sua colecção (que explica maravilhosamente a evolução desta arte) inserido num belo convento, com uma igreja maravilhosa. Há muito que ambicionava visitar este espaço que apenas tem por defeito estar um pouco descentralizado em Lisboa.

Fonte: http://www.museudoazulejo.gov.pt/pt-PT/OMNAz/Edific/ContentList.aspx

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