sábado, 27 de agosto de 2011

FERRAGUDO

Ferragudo é uma freguesia portuguesa situada no extremo poente do concelho de Lagoa, com 5,74 km² de área e 1 867 habitantes (2001). Foi elevada a vila a 13 de Maio de 1999. Ferragudo, serve como "freguesia dormitório" de Portimão, uma vez que alberga habitantes que trabalham e que se movem diariamente para a cidade do concelho vizinho.

É uma terra de pescadores que desde sempre esteve intimamente ligada ao rio e ao mar. Hoje, embora mantenha a mesma ligação ao mar, a sua actividade económica está ligada à actividade turística.


Possui ao longo da sua área territorial uma vasta extensão ribeirinha e marítima, da qual se destaca o seu pitoresco e belo cais de pesca, bem como uma pequena área de costa marítima na qual se destacam as praias: Angrinha, Caneiros, Torrados, Infanta, Afurada, João Lopes, Molhe, Pintadinho e a Praia Grande; assim como outras belezas naturais tais como a Ponta do Altar, falésias, furnas, algares e leixões.


O Forte de São João do Arade, também conhecido como Castelo de São João do Arade ou simplesmente Castelo do Arade, localiza-se sobre a povoação e a foz do rio Arade. A sua elevação separa duas praias: a Praia da Angrinha e a Praia Grande. Cooperava com o Forte de Santa Catarina, que lhe era fronteiro em Portimão, na defesa do estuário do rio.

A primitiva fortificação do local remonta a uma torre de vigia erguida sob o reinado de D. João II (1481-1495). Posteriormente, quando a vila de Ferragudo foi fundada (1520), acredita-se que tenha sido cercada por um muro defensivo erguido sobre os vestígios de outro, mais antigo, que remontaria à época da construção da torre de vigia.

Visando a defesa do estuário, antes da povoação, a jusante, sobre uma elevação rochosa, foi erguido um baluarte artilhado, por volta de 1643. A força das marés e temporais, culminando com um violento temporal em 1669, causaram severos danos ao baluarte.

Reparada, em 1754, numa inspeção efetuada pelo Governador do Reino do Algarve, D. Rodrigo António de Noronha e Meneses, a fortificação foi considerada em perfeito estado de conservação. Apresentava então duas baterias de artilharia: a Bateria Baixa, artilhada com três peças; a Bateria Alta, artilhada por quatro.

No ano seguinte foi severamente danificada pelo terramoto de 1755, inclusive os alicerces. Em 1765 um novo relatório dava conta de que todos os seus alojamentos encontravam-se em ruínas, tendo sido despendidos 80$000 réis na sua reedificação.


No início do século XX, na qualidade de propriedade particular, o poeta Joaquim José Coelho de Carvalho promoveu-lhe extensas obras de adaptação como residência. Actualmente propriedade de família Pereira Coutinho que o adquiriu ao final da década de 1990, foi classificado pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) desde 1975.

Fonte: Wikipédia.

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