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Valverde |
… determinei ir-me para o pé deste
monte, que de arvoredos grandes e verdes ervas e deleitosas sombras é cheio,
por onde corre um pequeno ribeiro de água de todo o ano que, nas noites
caladas, o rugido dele faz no mais alto deste monte um saudoso tom, que muitas
vezes me tolhe o sono: onde outras muitas vou eu lavar, minhas lágrimas e onde
muitas infinitas as torno a beber.
RIBEIRO, Bernardim, Menina e moça,
Lisboa, Editorial Verbo, 1972, p. 15.
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