Saber? - o quê? Da aparência das coisas? É indefinida a estrada; o aparente é inesgotável e só há uma certeza: a de nunca se saber tudo, e, como para realmente saber, porque o saber é síntese, justamente esse tudo se devia saber, resulta que o nosso saber é sintético,banal, ilusório, nenhum.
PESSOA, Fernando, O eremita da serra negra, O mendigo e outros contos, Porto, Assírio e Alvim, 2012, pp. 44-45.
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