Tu me sondas,
Senhor, e me conheces.
Sabes quando me
sento e me levanto,
de longe tu
escutas as menores intenções,
reconheces minha
marcha e vigias o meu sono.
Nada de mim te é
estranho.
Adivinhas a
palavra que se tece ainda em mim.
Estás em frente
do meu rosto, estás atrás das minhas costas,
E pousaste a tua
mão sobre a carne do meu ombro.
- Oh, tua ciência
é a mais prodigiosa.
HELDER, Herberto,
Saltério, O Bebedor nocturno – poemas mudados para português, Lisboa, Assírio &
Alvim, 2010, p. 22.
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