Os juízos desligam sempre uma pessoa da vida. Pensar se se deve fazer isto ou aquilo ou ir daqui para ali provoca grande desassossego. A resposta correcta está no nosso interior, mas para a ouvirmos é necessário o silêncio, a calma, a paralisia... Uma pessoa não deveria ter medo dos seus actos, pois a energia do Universo é sempre dual: masculina e feminina, negativa e positiva. Nela, o Bem e o Mal estão sempre unidos; o medo e a agressão, o êxito e a inveja, a fé e o temor. Portanto, uma pessoa nunca pode tomar uma decisão errada. O que fizermos nunca estará mal se realmente agirmos seguindo os nossos sentimentos. Estará mal para nós apenas se deixarmos que os juízos intervenham, se a mente der acolhimento à culpa. porque se uma pessoa pusesse de lado a razão e se ligasse directamente à vida onde o Bem e o Mal andam de mãos dadas, se uma pessoa vivesse de acordo com a vida, descobriria que nada há de mau no Universo, que cada partícula traz no seu interior a mesma capacidade para criar e destruir.
ESQUÍVEL, Laura, A Lei do amor, Porto, 16.ª edição, Asa Editores, 2006, p.167.
Sem comentários:
Enviar um comentário