Deus é a última sede a mais silenciosa
E é a cisterna azul da nossa solidão
A prece levanta uma abóbada diáfano
Sobre a volúvel vacilação dos nossos passos
O seu hálito é a maresia branca do silêncio
E o seu verbo a nudez sem espelhos do seu nome
Ele é uma qualidade da luz e do silêncio
ROSA, António Ramos, Poesia presente - Antologia, Porto, Assírio e Alvim, 2014, p. 302.
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