A linguagem é uma página de sinais esquecidos. Depois de todas as imagens, depois da última palavra, permanece o amor frágil de uma imagem suspensa, como que inderdita sobre a aresta de um obstáculo. É a imagem que se apaga, que se perde, é no entanto caminha para o desconhecido e ganha o sombrio fulgor da palavra transfigurada.
ROSA, António Ramos, Poesia presente - Antologia, Porto, Assírio e Alvim, 2014, p. 126.
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