terça-feira, 30 de setembro de 2025

Tudo o que no silêncio nasce

Tudo o que no silêncio nasce

E morre sem cessar

Talvez

Renasça no poema 

Talvez

Recomece

Por nunca ser senão pelo desejo

De um quase nada

Que é todo o seu ser.


ROSA, António Ramos, Poesia presente - Antologia, Porto, Assírio e Alvim, 2014, p. 102.

Sem comentários: