sábado, 24 de setembro de 2011

Castelo de Saint Germain-en-Laye

Château de Saint-Germain-en-Laye é um palácio Real francês localizado na comuna de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines, cerca de 19 km. a Oeste de Paris. Actualmente alberga o Museu das Antiguidades Nacionais).

O primeiro castelo foi construído no local por Luis VI, por volta do ano 1122, e recebeu o nome de Grand Châtelet. O castelo inicial foi ampliado por Luis IX na década de 1230, restando destas obras apenas a capela Gótica. Este castelo foi queimado pelo Príncipe Negro em 1346. O edifício foi reconstruido por Carlos V, na década de 1360, sobre as antigas fundações. O actual château (le Château Vieux) foi reconstruido por Francisco I em 1539, tendo sido, posteriormente, ampliado por várias vezes.

Henrique II construiu um novo palácio nas proximidades do primeiro, le Château Neuf (o château novo), situado no alto de uma ladeira, o qual foi modelado, em três terraços maciços descendentes e limitado subsidiariamente mediante terraços, os quais foram ligados por escadas e rampas divididas simetricamente e com um único eixo a estender-se até à margem do Sena.

Luis XIV nasceu em Saint-Germain-en-Laye em 1638. Uma das paredes de Pérac que restavam colapsou em 1660, e Luis XIV empreendeu a renovação dos jardins em 1662. Na sua maioridade, estabeleceu a Corte aqui em 1666, mas era o Château Vieux que ele preferia: o Chateau Neuf foi abandonado na década de 1660 e demolido.
A partir de 1663 até 1682, quando o rei se mudou definitivamente para o Palácio de Versailles, a equipa que ele herdou do desafortunado Fouquet; Louis Le Vau, Jules Hardouin-Mansart e André Le Nôtre, trabalhou para dar ao conjunto de edifícios um aspecto mais adequado.

Luis XIV entregou o palácio a Jaime II de Inglaterra durante o exílio deste em consequência da Revolução Gloriosa de 1688. O Rei Jaime II viveu no palácio durante 30 anos, e a sua filha Marie-Louise Stuart nasceu no exilio, aqui, em 1692. Este monarca viria a ser sepultado na vizinha Igreja de Saint-Germain; os seus descendentes permaneceram no palácio até à Revolução Francesa, partindo em 1793.


No século XIX, Napoleão I estabeleceu aqui a sua escola de treino dos oficiais de cavalaria. Napoleão III restaurou o palácio pela mão de Eugène Millet a partir de 1862, e este tornou-se no Musée des Antiquités Nationales (Museu das Antiguidades Nacionais) em 1867. As peças expostas vão desde o Paleolítico à época dos Celtas.

Durante a ocupação alemã no contexto da Segunda Guerra Mundial (1940-1944), o palácio serviu como quartel general do Exército Alemão na França.
Fonte: Wikipédia.

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