Pouco conhecia do universo dos mestres-de-obras e a revelação algumas subtilezas, até então insuspeitadas, da língua portuguesa, tê-la-iam deixado muito insegura. "Dez da Manhã" a querer dizer "meio-dia", "amanhã" a querer dizer "para a semana" e "para a semana", "nunca mais", "com certeza" a querer dizer "não", "garanto" a querer dizer "nunca", "compromisso" a querer dizer "rábula" e "palavra de honra"a querer dizer "tá bem abelha, eu bem te lixo".
CARVALHO, Mário, A Arte de morrer longe, Alfragide, Caminho, 2010, p. 39.
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