Mais que o teu corpo quero o teu pudor
Quero o destino e a alma e quero a estrela
E quero o teu prazer e a tua dor
O crepúsculo e a aurora e a caravela
Para o amor que fica além do amor.
(...)
Estar em ti como quem de si parte
E assim se entrega e dando não se dá
Quero perder-me em ti e quero achar-te
Como num corpo o corpo que não há.
Este poema será algum dia declamado por ti Xpto?
ALEGRE, Manuel, Livro do português errante, Lisboa, Publicações D. Quixote, 2022, p. 53.
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