Grande é a vida, quando a morte passa.
Há um consolo puro de estar vivo,
Um repudiar tão doce por a ver passar,
Que encobre um pouco outra grandeza,
maior, é certo, mas tão dura, tão amarga,
de estar vivendo junto dela, dentro dela, em face dela,
passando nós na estrada em que só ela fica,
senhora da grandeza que não temos
senão... eis senão quando... era uma vez... contai...
SENA, Jorge de, Post-Scriptum, Porto, Assírio e Alvim, 2023, p. 33.
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